Barreiras que se somem da vista dos olhares da humanidade, pedras que se desvanecem pela erosão dos tempos, dos ritmos que se agrupam pelas eras temporais. Mas a morte das mesmas, por norma, não fará parte dos seus dias, degradam-se sim, dar-nos-ão múltiplos trabalhos também, mas sempre haverá uma reconstrução de uma união que nos ampara os alicerces da eterna memória. Relembra-te das pedras que se soltaram pelos actos inconvenientes que a vida lhes proporcionou, sempre as guardamos com carinho e amizade, e com esforço voltamos a colocá-las no revestimento.
A barreira é demasiado alta, tanto que poucas são as vezes que a trepamos, por consequência, raramente os nossos olhares se cruzam. Do cansaço, soltam-se ecos mediáticos, vibram as vozes em raras palavras.
“Eu estou aqui”, gritou ele, rompendo o silêncio. “Eu também” respondeu ela com a sua voz terna. O vento passou lentamente, deixou-lhes a mensagem que os seus olhares não captaram… “A cumplicidade é intocável, têm as vossas imagens guardadas nos vossos corações”.
E continuaram, construíndo a barreira memorável que os ligará através dos tempos...
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