Não sei se me entendes ó psicologia desinteressada do bem me quer… se eu de querer-te tanto me esforço para além das ramagens flutuantes enxaguadas de mágoas acumuladas num fundo de destemperança. Tens razão persigo-te continuamente, persistente… corro em melodias avessas até mais não, e do senão liberdade infinita, imensidão… não coroes a minha presença… ama-me simplesmente em forma na profundidade alegre do teu ser. Que do óbvio se celebre entre os nossos braços a perseguição de tudo o que nos quer e o que não nos quer nem a bem nem a mal será eternamente perdido na desconfiança da célebre novidade antecipadamente esquecida. Que bem me quer, lembrei-me… estou a prolongar-me nesta infinita noite de vida, enfim, deitei fora as malas esquecidas. Que malas? Nem sei bem…
Se bem me queres é profundo, é terno na convulsão dos sentidos… “Bem-me-quer, mal-me-quer, bem-me-quer, mal-me-quer...” a esvoaçar pela brisa suspirante na encosta do monte de prado verde florido em terra natura.
M.M.
1 comment:
As malas do "mal-me-quer", não?
:)
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