A gaivota voa pela primeira vez e lá do alto:
"- Estou a voar! Zorbas! Sei voar - grasnava ela, eufórica, lá da vastidão do céu cinzento.
O humano acariciou o lombo do gato.
- Bem, gato, conseguimos - disse suspirando
- Sim, à beira do vazio compreendeu o mais importante - miou Zorbas.
- Ah, sim? E o que é que ela compreendeu? - perguntou o humano
- Que só voa quem se atreve a fazê-lo - miou Zorbas."
Luis Sepúlvuda, in 'História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar'
2 comments:
o atrevimento é um lugar curioso... através dele é possível descobrir coisas novas, boas ou más... mas pelo menos descobri-las...
É mesmo assim, não é?
"Só voa quem se atreve a fazê-lo".
O atrevimento é preciso!
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