Saturday, December 24, 2016

O meu Natal

Neste Natal resolvi voltar aos tempos de criança e voltar a acreditar... acreditar que é possível e que pode fazer a diferença na minha vida. Por isso, querido Pai Natal, espero que me leias com atenção, não precisas de ser apressado e de trazer-me já o que mais quero, pode vir aos pouquinhos, sem precipitação. Esta noite prefiro que ilumines os olhos das crianças, o Natal é um pouco mais delas do que nosso, faz brilhar os olhos do meu Afonso e humedeces também um pouco os meus. Amanhã, quando regressares para casa após uma árdua noite de trabalho podes concentrar-te nas minhas palavras em sossego... O que te peço? nada de muito exigente, não quero bens materiais, quero que me dês um bocadinho de felicidade, um pouco mais de amor, um novo e tremendo amor, uma deliciosa paixão que se propaga, a definitiva e eterna lembrança. Quero que me dês coragem para lutar e acreditar sempre e um pouco mais de travessura para desprender-me de todos estes medos. Quero ainda que todos os meus amigos sejam felizes e que o sorriso seja predominante nos seus rostos e a que a calmaria esteja sempre presente nos seus olhares. Por isso, querido Pai Natal, neste tempo de acreditar só quero que me escutes e tornes-me numa criança tonta e inocente para que no próximo ano eu possa sentar-me a escrever-te novamente e a transbordar de alegria.


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