Sunday, December 24, 2006

Natal...

Viajo pelas ruas iluminadas, Deslumbro-me perante milhares de cores, Que me transmitem um sentimento de harmonia, Fraternidade e felicidade. No Natal vivem-se tempos de paz… Onde tréguas são feitas, Onde existem possibilidades… Mas nem tudo são razões para sorrirmos… Porque no dia de Natal… Neste preciso momento, Existem nações em guerra, Armas que anseiam por destruir vidas… Existem terroristas espalhados pelo mundo, Que planeiam a destruição… De tudo e de todos! Existem milhares de pessoas… Que morrem de fome, E que vivem numa pobreza imensa… Estes são alguns dos exemplos, Da calamidade mundial… Que nos impede de termos a harmonia perfeita… Neste dia tão especial! Saúdo todo o mundo, na esperança que a calamidade diminua, Embora saiba que a tarefa é quase impossível!
Hoje penso em todos vós, Envio-vos nesta mensagem… Para cada um de vós, o meu sorriso. Feliz Natal e Bom Ano Novo

Monday, December 18, 2006

Causa Enigmática...


Existem certos momentos na vida, em que o tempo simplesmente pára, cada segundo que passa revela uma igualdade transparente acerca daquilo que realmente nos construiu. E é nesses instantes que se transformam em sombras gigantescas que nos surge a perspectiva cruel daquilo que perdemos, daquilo que não vivemos, da felicidade que fugiu porque a mão simplesmente abriu-se, e assim se foi o tempo...

"Assumo nostalgia profunda, mas sempre terei consciência que mesmo diante das sete chaves guardiãs que fecham um templo aristocrático onde vivo, sempre lutei para as encontrar, sina do destino ou não, não reclamei.
Quando o trinco se abre, só vejo um vazio... o silêncio arrastando uma nuvem de poeira, e as portas fecham-se..."

Num desses momentos de silêncio sentiu sozinho perante o nada, as palavras...

Os desejos que temos, do olhar que sentimos e dos sonhos que idealizamos. O poder dizer-te estas palavras e olhar-te, parar o tempo e transformar a nossa cena como num filme encantado repleto de efeitos especiais. Não é fraqueza, não é uma mentira. Podemos assumir que somos carentes pelo puro sentido da palavra...
Sim, gosto de ti... Sim, este é o meu desejo, o meu sonho, e dir-te-ei tais palavras inumeras vezes, até perceberes os meus sorrisos, até perceberes que o que sinto és tu, a história por acabar espera-te para a completa perfeição do romance.
As linhas ainda estão em branco... desejo-te no concreto, esperaria por ti...

As linhas essas, continuaram em branco até que os trincos ferozmente se fecharam pela noite, sem pressas e com as mãos escondidas nos bolsos avançara sem medidas, resignado e vulgarizado pela vida, sentou-se no topo da fortaleza imensa, fechou os olhos e adormeceu com a lua nos seus braços!

18/12/2006
Marco Martins

Thursday, November 30, 2006

"Para nos lembrar" ...


Já vejo de longe o último dia em que me sentei nesta cadeira imperial carregado de emoções e te contei as minhas memórias, ora alegres... ora tristes...

E hoje volto a contar-te, algo desmistificado, puro, desenhado a carvão num cenário de vida...

Era de noite e todos os ventos intrometiam-se em desespero no som dos meus passos, combatiam frente a frente com as ideologias destemidas que se soltavam enfurecidas... Depois? Sucedera-se a luta do pensamento temporal, minuto após minuto, uma luta que ninguém vencera, tanto no passado, como no presente, tal como irá acontecer no futuro...
O sol nascera, o vento abrandou, caminhando sobre os céus, o meu tempo parou... do alto, sentado de uma nuvem harmoniosa, saltei bruscamente sobre os mares... um mergulho profundo, uma sensação altiva exageradamente repleta de encantos... Os meus olhos fixaram um pormenor, uma luz que iluminava o azul reflector de uma forma surpreendentemente fantástica... Não era apenas um sonho, diante dos meus olhos brilhava... A minha vida...

M.M.
30/11/2006

Monday, November 06, 2006

Amor: O significado vindo dos céus...

Amor é aquele acontecimento natural
Aquela hora, aquele momento, aquele olhar..
É a vida retratada na diagonal,
É a felicidade, o sonho, a dor e o abandonar..
se muita alegria, paz e compreensão possui
Também mágoa tem e desilusão.
Mas, não tomando o que sou ou já fui,
O amor é a vida do coração.
É o sonho que acontece,
Mas também o dia que anoitece..

Directamente vindo dos céus contou-me um anjo o seu significado de amor... não foi preciso vê-lo para o sentir, nao foi necessário vê-lo para saber como ele é, mas preciso de o ver para caminhar ao seu lado ("os anjos acompanham-se mutuamente").

Para a mais bela aparição...

Sunday, October 15, 2006

Amor: Significados

Um só sentimento, tantas definições, tantos sentidos... Mas o verdadeiro tesouro do amor está em quem o vê em forma de felicidade com traços coloridos de um sorriso sincero... Em quem o estrutura e o define como construtível, a quem o procura sem receios e cautelismos. O amor procura-se, constroi-se... não aparece num segundo, não se compra...

1

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

2

O amor é como o vento, Não o podemos ver, mas podemos senti-lo…
O amor é sempre paciente… Nunca ciumento… O amor nunca é orgulhoso, Nunca é egoísta, Ele não ofende e não é ressentido O amor omite a mentira, E torna-se sincero. O amor está sempre preparado para se desculpar… Na verdade, na esperança, Nos tempos difíceis que vierem Para nos atormentar.

3

Quando se ama alguém, tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes do alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível. É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar, e muito mais fácil viver.

4

A cidade esta deserta, E alguem escreveu o teu nome em toda a parte: Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas. Em todo o lado essa palavra Repetida ao expoente da loucura! Ora amarga! ora doce! Pra nos lembrar que o amor e uma doença, Quando nele julgamos ver a nossa cura!

5,6,7,8...........................................

Tenho vontade de Sorrir!

Tuesday, October 10, 2006

Madrugada!

Já de madrugada iniciámos a marcha para o objectivo central, passo após passo sentia a adrenalina a subir no exército das letras, o medo esse, já havia ficado perdido nos bares que tínhamos atravessado pela noite dentro; enigmáticos e sem calculismos rumavam as tropas unidas com ambição, soltavam-se gritos de guerra na melancólica noite, todos parados chegámos ao campo de batalha, seguiram-se olhares cruzados que com algum custo perfuravam as nuvens de nicotina que pairavam no alinhamento, momentos mórbidos que terminaram quando a batuta tocou e a guerra começou. Não se deslumbravam inimigos a olho nu até porque o território sempre controlado na exaustão deixara de lado a entrada de ajuizados na zona decadente, porém todos sabíamos que nas ruínas descobertas existia um mundo de descontrolados que sempre esperaram pela nossa encorajada vinda. Nos confins das memórias perdidas se escondiam, entregavam-se à sede das drogas mortais e indisciplinadas, consumidos por uma sede de vingança para com o mundo, diante do visível além. Não tardaria a vinda de um dos generais ocultos, que informaria os seus seguidores de que estaríamos ali, naquele local, nesse mesmo instante.
M.M.

Sunday, September 24, 2006

Caminho da inocência


Em tempos de escolha teremos certamente sempre dois caminhos a percorrer, o que à partida julga-se fácil torna-se difícil, o que é difícil torna-se fácil e assim sucessivamente... Mas inevitavelmente o ser humano na sua percepção ingénua acolherá sempre a perspectiva errada dos seus caminhos, escolhendo por norma os caminhos difíceis repletos de divergências, palavras, discussões repletas de palavras injustas... Mas no fim o objectivo será o mesmo, porque o amanhã somos nós que o fazemos...

Tudo isto para te confessar a inocência de alguém que dava tudo para que este capítulo fosse tão sorridente quanto outros positivos, mas no fundo eu sei que os negativos nunca chegarão a alcançar os positivos... A amizade será sempre inserida na positividade, enquanto tiver adormecida será mágica, repleta de sonhos e sorrisos, quando acordar chegarei ao fim de um ciclo que irei cumprir. Sentido agradável a sonolência que tanto adoro, conjuga-o no misticismo adormecido, revejo-o num pobre gato sereno e calmo que descansa em paz a sua sonolência debaixo de um elemento terrestre desencaminhado pelas forças naturais.


Sou inocente, sorriu com a alma humana a meu lado...

Wednesday, September 20, 2006

Canta um sonho possível...

Levanta a cabeça,
Ergue os teus olhos,
que eu estou aqui para te ajudar.
O tempo passou, mais novo não és,
tantas histórias tens para contar.

E de repente, a estrela voou,
deixa-te ir, pois eu aqui estou,
tanta magia, que em sonhos fizeste,
mas com tanto receio, calma... amigo eu sou.

Os anos passaram, o tempo mudou,
ao longe na praia a sombra do mar.
Voa também com as ondas azuis,
como o berço que anda a baloiçar.

E de repente a estrela voou,
deixa-te ir, pois eu aqui estou,
tanta magia, que em sonhos fizeste,
mas com tanto receio, calma... amigo eu sou.

A.P.

"Algo que li e fiquei encantado e sei que quando a voz se soltar, o momento vai-se tornar perfeito... vou lá estar para sentir para que também possa sentir os aplausos que vou-me esforçar para os merecer!" (M.M.)

Saturday, September 09, 2006

Tempos que voltam, chora a alma adormecida pelos segundos que passam!


Tempos de um retorno imenso, saltam os segundos lisonjeiros que passam melancolicamente diante dos meus olhos, tento agarrá-los mas não os consigo, fogem diabolicamente de um destino previsível, o facto inexplicável de se tornarem cientistas de uma alma sincera que é vezes sem conta posta em causa pela casualidade dos seus actos inocentes. Posso pedir-te um favor? escuta-me... eu sei que me conheces, que me reconheces a sinceridade nas minhas humildes palavras, que sabes distinguir o falso do verdadeiro, é a ti que tenho concedido ao longo dos últimos meses as minhas tristezas, alegrias... e tudo o que de facto merece ser contado, então por favor escuta-me porque hoje volto a contar-te... Quando um dia escrevi algures num silêncio profundo, não sabia que o encaixe das palavras seria tão perfeito, não sabia que o que escrevera há tempos faria hoje tanto sentido ("Eu só sei pensar e sentir-te silenciosamente dentro de mim"); coração que sobressai da revolta e espiritualmente de mãos dadas acorda desesperado, subtilmente sente as memórias perdidas e encontra o som das palavras do passado, remete-as ao presente e venera-as categoricamente na exaustão, dando uso ao brilho dos meus olhos desenvolve-se um sorriso adormecido que à muito não dava sinal da sua existência clandestina, sorriso esse que tende a desaparecer se a banalidade o encontrar e o vulgarizar de forma contundente, sei que no fundo acreditas no meu sorriso, sei que o consegues sentir ao lado da sinceridade das minhas palavras, fecha os olhos e sonha, abre os olhos e entende que não é meramente um filme imaginado... o conhecimento dá-me a voz da razão, nunca tornarei a palavra amar banal... nunca me deixarei levar por curtos momentos, corre no meu sangue as linhas descritivas de um incrível guerreiro chamado de amor... só queria que o amanhã fosse eu a construi-lo... Subia aos céus, tornava-me divino e mudava tudo, concedendo a oportunidade do passado na voz do futuro... e aí estarias comigo... e tudo seria eternamente diferente. Talvez tenha escolhido mal as palavras, há sempre lugar para corrigirmos os erros, escreveria uma história onde o amor se iria tornar um elo de ligação entre duas almas que se escondem de uma realidade próxima...

(Será que terei mesmo o poder de escrever a história como desejo? espero que sim minha irmã...)

"A minha conclusão é que o ódio não tem razão de ser. A vida é demasiado curta para ser desperdiçada. Não vale a pena. Nós não somos inimigos, mas amigos. Não podemos ser inimigos. Por maior peso que tenha a paixão, não pode quebrar os laços de afeição. Os místicos acordes da recordação, reviverão ao serem de novo tocados, como decerto serão, pelos melhores anjos da nossa natureza."

Estendo-te a mão, agarra-a por mim, por ti...

Monday, September 04, 2006

Oposição dos Sentidos

Decidi voltar-te a contar, desta feita serão letras aborrecidas e nitidamente feias, algo que me marcou e que pensei que o vento tivesse varrido por completo das portas do meu mundo: o ódio imperialista que pensaria eu, não mais existir; mas já que hoje sei que o mesmo está à porta, vou-o confrontar destemido, fechando rigorosamente a entrada à possibilidade de o mesmo entrar neste meu mundo. A segurança está em alerta sem declarações de guerra aberta, está meramente presente para travar os ataques nítidos de alguém que ainda não aprendeu o que é realmente viver, de alguém que tem tudo menos razões para possuir um ódio circunstancial enlouquecido... instinto de estupidez descontrolado. Fica à porta e remexe no teu passado sem preocupações, chora que não te darei a mão, grita que não escutarei... o pouco significado já estava atribuído, enfim...

Na casa assombrada rumam os corpos endiabrados... Uma espécie de guerrilha que avança nos tempos da transição.

Risos...

Monday, August 28, 2006

Amizade

É nestes momentos que te chamo, é nestes momentos que preciso de ti, é nestes instantes que a ânsia de tocar tecla após tecla torna-se clara e expressiva... o meu coração ordena, o meu cérebro raciocina e as minhas mãos movem-se suavemente ao ritmo dos segundos inquietos.
Depois de um jejum de várias semanas sem te dar atenção, vou-te dar as palavras que tanto anseias descobrir, não uma simples acção banal do quotidiano humanista. Não te vou contar uma história imaginada, vou-te contar algo do mais puro e verdadeiro, vou-te contar a voz da amizade, vou-te contar a angústia "tonta" das saudades que se sentem por quem realmente gosta de ser amigo, adora brincar, gozar a situação, ouvir, ser escutado e todas as restantes componentes que fazem as pessoas apoiarem-se num elo de ligação maravilhoso, a mais bela construção sentimentalista que o homem pode e poderá sempre ter.
É neste contexto que a tristeza mórbida se apoderou de mim nesta noite e tornou-me numa pessoa extremamente frágil... O que parece um discurso de adeus definitivo, desmente a realidade precisa, serão apenas dias... o que me deixa a pensar definitivamente que o meu coração grandioso precisa e vai sempre precisar da vossa presença... Da vossa e de todos aqueles que me vêm como uma pessoa "que nos faz falta". Porque para vocês eu tenho as palavras correctas e sensatas de alguém que não tem medo de demonstrar o que sente, EU preciso de vocês... Para quem lê e está a sentir... Gosto de ti.
Despeço-me com o sorriso sincero que sempre vos ofereci e sempre vos vou oferecer...
Apagam-se as luzes da ribalta... sinto que me falta dizer algo que descobrirei nos próximos passos que darei no meu caminho iluminado...

Friday, August 04, 2006

Perfil de Vida!

A minha vida é um drama sem tristezas absolutas,
com traços de sofrimento...
A minha vida é uma comédia sem gargalhadas asseguradas,
com sorrisos sinceros...
A minha vida é uma aventura repleta de coragem,
expectante de novas emoções...
A minha vida é um romance que eu nunca julguei perfeito,
com um amor sincero para entregar...
A minha vida é uma ficção,
com conteúdos anormais, sem traumas científicos...
A minha vida é uma guerra sem armas, nem mortes...
uma guerra onde só existe um guerreiro: EU...
A minha vida é uma fantasia onde nada é verdadeiramente real,
com traços rasgados de magia desconhecida...
A minha vida é um mistério descontínuo,
que nao gera a visita de desconfianças...
A minha vida é uma accao activa,
com séries indetermináveis de loucura...
A minha vida é um musical suave,
com ritmos diabólicos...
A minha vida é um documentário, um retrato bibliográfico,
com actos de loucura, expressões mediáticas...
A minha vida dava uma história, repleta de acontecimentos...
emocões vividas e factos marcantes...
E amanhã como irá ser??
M.M.

Saturday, July 22, 2006

Entre o Céu e o Inferno!

A lua na conjuntura mostra-se também perfeita, admiro-a, venero-a e tomo de volta a realidade submersa, rodo a chave e torna-se verdadeira a abertura do portal mágico, encaixo-me na máquina transcendente, e a chave volta a rodar rapidamente, os motores reagem desde logo enigmáticos, um constante e intenso trabalho corporal e a magia desenvolve-se, a máquina inicia um processo de andamento sem destino, que os meus olhos configurem um mapa repleto de apologia anti tristeza, pois desejo um caminho de eminentes rasgos de paz espiritual e de conclusão harmoniosa.

Tuesday, July 18, 2006

A nossa Terra!


"You Never run out of things that can go wrong"

Na terra do "cada um por si e Deus contra todos"

Tuesday, July 04, 2006

Circularidade da vida...

É curioso, raramente damos conta que a vida e tudo o que fazemos nela envolve sempre uma circularidade agarrada à simbologia numérica. Tudo se inicia, tudo se desenvolve e tudo tem o seu fim, resumindo a circularidade da vida associada ao número três... eis o ponto a que queria chegar.

A porta do fim está aberta, fui eu que a abri para alguns passarem, não lhes dei a mão, não dirigi sequer uma única palavra, olhei-os com repugnância pela frieza dos seus actos condenáveis e segui no fim da fila distanciado dos pobres amargurados. Enquanto uns encerravam os seus capítulos repletos de estranhezas e fragilidades, eu iniciei um novo capítulo... e voltei a sorrir de uma forma estranha mas sincera, deu-se então o renascimento de uma alma.

No silêncio profundo... ergue-se a voz da vontade.

M.M.

Sunday, June 25, 2006

Sonolência

Sonolência que vai e vem, a invasão estudada a um olhar fechado... vem e vai para algum local mais além, algures longe da realidade... onde a brisa marítima sopra constante, voa leve pelos ares e dispersa-se segundo após segundo, até que desaparece. Está um escuro agradável, sente-se em casa o breve sonho navegante, puxa-me a alma e juntos movimentam-se inquietos sem parar, das canseiras vividas pouco têm a relembrar, é algo que se esquece ao longo dos voos momentâneos, fica-nos sim, vestígios da poeira que a sonolência levantou, a passadeira longa e vermelha onde o sono caminhou. O "comandante" opta pelo conformismo e sorri inconsciente por dentro e por fora pelos minutos que avançam na contabilidade real, a sensação é efusiva, estamos longe, mas tão perto... sentiu-se tanto mas nem de metade a realidade se recorda. Num silêncio ofuscado longínquo, escuta-se as ondas de um mar rebelde que embatem com frieza nas rochas da antiguidade, tantas vidas, tantos séculos, tantos momentos...
Num "tic-tac" paranormal, num abrir e fechar de olhos, a sonolência viaja serena.
Ela por lá continua...
Porque um sonho pode comandar a vida, de alguns...
M.M

Sunday, June 18, 2006

Onde as pedras ganham vida... num abismo Obscuro!

Situo-me no tempo escaço, no tempo contido e revejo-me enfraquecido pela eterna dor de pensar. Penso mais do que devia, suscita-me o sonho catastrófico que me empurra para o abismo entristecido, que por norma me agarra. A este não estendo a mão, cobardia ou não, ele agarra-me e empurra-me quando menos espero. Ataca-me friamente, carregado de negativismos, julga-se poderoso, mas não passa de inútil cobarde obscuro que vive num imaginável tronco pálido, pobre e entristecido. Sei, porque por lá andei enclausurado desde que a ingenuidade desapareceu e começei a sentir com todas as forças que possuo, e aí está o doloroso engano angustiado...
Que diferença gigantesca da generalidade, que simpático para que os que ouvem, que calamidade para quem sente verdadeiramente... Oiço o abismo lá no fundo distante, onde aclama o meu regresso. Triste bem aventurado, vou fugir... Resigno-me!

Numa pausa intermédia onde me escondo do mundo, de um todo geral... Onde as pedras ganham vida e não param de se movimentar... Movimentam-se, num arrasto profundo e devastador de almas, onde assisto com naturalidade; são guerreiras, eis que me protegem!
M.M.

Thursday, June 15, 2006

Estrela,...

Quando o céu se espanta,
Com um brilho raro e puro...
Correm quilómetros sem parar,
Angustiados vivem um sufoco doloroso,
Pela tarefa terrivelmente inconformada de aceitar.

Incandescente brilha horas a fio...
Num horizonte repleto de contradições vagas.
Voa e dá-me a luz dos mortais,
Segue o fogo harmonioso que te mantém viva,
E Revive...

Voa e encontra a benção unida da Lua,
Segue-lhe os passos concretos,
Dança em seu torno, confidência...
Dá-lhe a moral eterna, dá-lhe a palavra merecida, E ela brilhará na conjunção,
De mãos dadas unidas pela noite.

Vem e traz tudo o que se anuncia,
Abraça o fogo, abraça a paz, não largues o brilho... Nunca!
Chegou o dia, o sol toma a iniciativa calculada,
Deixa-te cair suavemente, sem receio, com loucura...
Eu estou aqui!

Quando a terra fria e seca te recebe,
Renasce uma semente de alegria,
Deambulam blocos de vento pelo ar,
Circulam à nossa volta efusivos,
Em clima ameno festivo de euforia...

Incessantemente à busca de um lugar,
A Natureza resplandecente abraça-nos,
E em comunhão, dá-nos a mão...
Um silêncio terno arrasa-nos,
E acordamos já pelo dentro da escuridão...

Voa e brilha para um sempre,
Ilumina-me eternamente...
Vem e fica na eternidade,
Eu estou aqui, sempre...

M.M
15/06/2006

Wednesday, June 14, 2006

Um silêncio... que vale por mais de mil palavras!

Onde reina o pensamento... Brumas efémeras se espalham. Só sei pensar e sentir-te silenciosamente dentro de mim... Fecho os olhos calmamente num passeio densamente suave... E acolho emocionalmente o tilintar da chuva... Vem e acolhe-me...

(Existe algo de escondido em mim... guarda segredo, sei que me escutas o pensamento, silêncio..)

Leva-me contigo... Sobre as ondas desse mar agitado, Sobre raios efusivos que nos aguardam, Olharei para o céu, e vou sorrir...

Sentiste?

(Por trás de um silêncio, há sempre algo que se esconde)

Saturday, June 10, 2006

Medo

Medo de me enclausurar num universo vazio, de palavras simbólicas sem nexo... Terror de sentir passos de solidão mórbida a rastejarem numa angústia desmedida... A resposta revolucionária de alguém que se sente surge sempre na eternidade! Imagina que o mundo chama por ti, escutas uma espécie de sirene irritante que capta as tuas sensações inquietantes, sentes um arrepio assombroso e olhas á tua volta, segues o teu caminho cumprindo as regras seguras impostas na convenção artificial que representas, entras num mundo obscuro onde te sentes em comunhão com a paz. Vinda de um nada, a tristeza chegou, depois instalou-se sem atribuir motivos, razões, senta-te... olha para ti de uma forma terna, piedosa e mantém um silêncio divinal que te deixa em plena confusão sentimental, surge um aglomerado emocionista de nível superior. A tristeza chora, rios de água quente que vão desaguando segundo após segundo num chão que não se surpreenderia com a novidade, recebia com amizade mais uma de uma infinidade... com simpatia abraçava-as como sempre o fez e divinalmente enchaguava-as, tornando-as parte de um só elemento, aceitando-as. Do outro lado, brilha um olhar, escuta-se um ritmo cardíaco acelerado ao som da batuta, o ar congela... levantas-te, corres em direcção a uma parede branca, lanças as tuas mãos na sua direcção, fechas os olhos com firmeza e convicção, a tristeza segue-te... dissolve-se em ti e une-se ao teu espírito, alma que amarguradamente chora em comunhão com a paz. Como um corpo morto deixa-se cair no imenso chão que é seu, e descansa na imensa paz, dorme como um anjo caído dos céus, de frágil aparência mas de espírito enorme...
Nas ruas amarguradas da vida á sempre uma tristeza que vagueia por aí e que nos consome... não me importa que não te dêem atenção, não me importa que não te vejam chorar, não me importa! Dar-te-ei a minha mão... fecha os olhos por instantes de forma segura, não tenhas medo eu estou aqui...
Não voes alto, as tuas asas verdes levariam tudo de meu contigo!
M.M

Thursday, June 08, 2006

Shakespeare, Intro: Soneto Maior

Shakespeare é considerado um dos mais importantes dramaturgos e escritores de todos os tempos. Seus textos literários são verdadeiras obras de arte e permaneceram vivas até os dias de hoje, onde são retratadas freqüentemente pelo teatro, televisão, cinema e literatura. Nasceu em 23 de abril de 1554, na pequena cidade inglesa de Stratford-Avon. Nesta região começa seus estudos e já demonstra grande interesse pela literatura e pela escrita.

Começa escrever sua primeira peça, Comédia dos Erros, no ano de 1590 e termina quatro anos depois. Nesta época escreveu aproximadamente 150 sonetos. Embora seus sonetos sejam até hoje considerados os mais lindos de todos os tempos, foi na dramaturgia que ganhou destaque. No ano de 1594, entrou para a Companhia de Teatro de Lord Chamberlain, que possuía um excelente teatro em Londres. Neste período, o contexto histórico favorecia o desenvolvimento cultural e artístico, pois a Inglaterra vivia os tempos de ouro sob o reinado da rainha Elisabeth I. O teatro deste período, conhecido como teatro elisabetano, foi de grande importância. Escreveu tragédias, dramas históricos e comédias que marcam até os dias de hoje o cenário teatral. Os textos de Shakespeare fizeram e ainda fazem sucesso, pois tratam de temas próprios dos seres humanos, independente do tempo histórico. Amor, relacionamentos afetivos, sentimentos, questões sociais, temas políticos e outros assuntos, relacionados a condição humana, são constantes nas obras deste escritor.

Em 1592, a obra de Shakespeare sofreu um violento ataque do dramaturgo Robert Greene, o que em muito abalou o autor dos sonetos. Assim, temos um eu lírico que se sente em desgraça tanto aos olhos da fortuna quanto dos homens...


When in disgrace with fortune and men eye's,

I all alone beweep my outcast state,

And trouble deaf Heaven with my bootless cries,

And look upon myself, and curse my fate,

Wishing me like one more rich in hope,

Featur'd like him, like with friends possess'd,

Desiring this man's art, and that man's scope,

With what i most enjoy contented least:

Yet in these thoughts myself almost despising,

Haply i think on thee, -- and then my state

(Like to the lark at break of day arising

From sullen earth) sings hymns at heaven's gate;

For thy sweet love remember'd the such wealth brings

That then i scorn to change my state with kings.

A todos os que encontram a sua maior riqueza no amor...

Monday, June 05, 2006

A arte nasce da realidade

No teor da supremacia, a qualidade da(s) palavras ganha enorme vantagem á quantidade das palavras... palavras, palavras e mais palavras, tantas existentes, tantas úteis, outras tanto desnecessárias, eis o objectivo fundamentado... uma, duas ou três palavras podem ditar uma vida... um percurso, uma história, um acto, um segundo, um resto de nada, TUDO... a arte nasce da realidade. Eu sinto, eu vejo, vagueio.... Escuto o silêncio, guardo as poucas palavras para um outro dia...
M.M.

Friday, June 02, 2006

Sweet Sweden!

"Hoje o frio é um Deus, gela-me por completo a alma sem tréguas, inconformado e ansioso destrói por completo o brilho do meu olhar, a sensibilidade que palpita segundo após segundo no meu interior. Retira-me bruscamente a felicidade que contenho no meu mundo superficial onde tanto me escondo, refugio-me por lá de qualquer modo, lá ainda respiro serenidade e apago leves traços da saudade que me atormenta e me leva ao devaneio. Estou perdido no meio do nada... uma idealização psicológica "constipada" de emoções furtivas que me queimam ao ritmo do tempo.
Cigarro após cigarro vou estrangulando o pensamento, a harmonia sobe e saiu cá para fora...
Surgem-me sempre novas questões, um tabu repleto de emoções, o surgimento de novas idealizações que vocês não têm noção da dor que me provoca, a amargurada ausência das nossas pessoas, das pessoas que nos complementam..."
Em memória das pessoas que cá ficaram, em memória dos que lá ficaram... que hão-de voltar também. Um pequeno tributo á natureza implacável que sobrevive na Suécia (as fotos que tirei e que vos mostro neste espaço muito indicam) e ao próprio país, às pessoas que por lá conheci e essencialmente ás pessoas que cá deixei, nesse campo particular , uma dedicatória especial a ti que viajaste comigo, deambulaste permanentemente nos meus pensamentos e em definitivo por lá te instalaste e eu só tenho uma palavra sueca que defina o que penso acerca dessa constante permanência (Tack) :) And The Moonlight is comming, can you see?

Sunday, May 21, 2006

Até amanhã

Em jeito de partida deste blog, deste país, do meu mundo diário, em jeito de despedida temporária escrevo com o coração a bater firmemente com alguma saudade fria do que ainda não deixei, soletro palavras sentidas e encantadas do que ainda não vizualizei, lugar banal que te vou deixar por dias, encantado te tornarás quando longe de ti estiver, sobrevirei e voltarei de igual forma, a mesma ideologia, a mesma imagem a mesma pessoa, a mesma importância relativa, a mesma humildade, o mesmo olhar, e essencialmente a mesma capacidade de sentir e de sorrir no "timing" certo.
"Por mais que os problemas surjam, por mais que as tristezas invadam campos repletos de felicidade, por mais que o mundo ceda e que tudo caia aos nossos pés, existe alguém que olha por nós, existe alguém que se preocupa connosco, existe alguém que tenta salvaguardar o brilho dos nossos olhos."

Como disse um dia, um "Até qualquer dia" é algo de frio e sem graça, pois bem... "Até amanhã" viajarão todos comigo e o resto é uma questão da relatividade do tempo...

M.M

Wednesday, May 17, 2006

A morte de um anjo

Longos são os caminhos que nos dão a escolher. Porquê? Porque terei eu de ver esses arduos horizontes. Porquê? Porque teria eu que sentir tal luz penetrante que me alastra por um infinito desconhecido? Em busca do conhecimento absoluto, Será que existe, pensam vocês. Será que o universo é algo de magnífico construído outrora por um ser que nos quer devoção total. Porque terei eu que ficar aqui á espera que chegue o meu número, que chegue a minha vez. Será que alguém me chama? Será que me vão indicar o caminho, por que porta entrar ou sair? Porquê? É complicado aceitar um não ou um sim? Porque terei eu apenas de ficar sentada, a ouvir teus sombrios concelhos, tuas teorias idealizadas em séculos passados? A actualização para ti nao existe, apenas a palavra. Deste-me tudo e deste-me nada. Amo-te?eu?Odeio-te?Fui feliz agora miserável. Que mal tão superior ao teu raciocínio me castiga agora? Apenas fui eu. Apenas disse não e sim. Minha morte nada implica com minha vida. O facto de voar bem alto é algo que sabes o que é, algo que um dia também alcançaste. Porque não posso ser eu por um dia como tu? porque não posso ser eu o que és? Sim, as rivalidades e outros sentimentos. Difícil compreensão humana, difícil compreensão minha. Mas ao virar as costas a um vasto mundo, sei que nada te faltará, sei que meus olhos estarão contigo, minhas mãos aconchegar-te-ão, meu corpo proteger-te-á. Estarei aqui à tua espera, sê bem vindo quando a porta abrir. Estarei aqui...Sim, estarei aqui.
A. P.

Pensamento Nocturno I

Por vezes navego numa viagem espiritual, rumo a desejos, verdades realistas e idealizadas que me transmitem sorrisos oportunos, sinceros e confiantes de que um dia o mundo se irá apresentar de um modo diferente... Espiritualmente falando, espiritualmente sentindo... "unum" mente ideológica, verdade diária! (Pensamento nocturno, ao teu pedido de um pensamento "solto", solicitado :) ) Bom dia!

Monday, May 08, 2006

NOITE Emocional II


Noite Escura, vou caminhando pelo silêncio,
perseguem-me vozes, através de passos...
absurdos e paranóicos!
o mistério da noite corrompe o tempo,
nada se diz, tudo se pensa...
tudo se desmistifica, vivo no nada, persegue-me a solidão,
a temperatura congela, algo me persegue,
nesta noite... Onde me encontro, triste e só,
porque nada se compreende,
tudo se vai sucedendo, sem a minima lógica...
oiço o mar distante, possuidor de uma enorme revolta,
comtempla-me... dá-me força para idealizar...
este mundo imaginário!

Marco Martins

Porque a Noite nem sempre nos trás emoções positivas...

Friday, April 28, 2006

Ensaio 1: Profecia!


"Imagina... que todo o mundo se absorve a si mesmo, percorres um caminho no meio do nada e ninguém se intromete nos teus passos profundos diante da imensidão desconhecida, segues sem receio na esperança que o sorriso seja um cenário realista e que a tormenta do passado fique para trás. Muito, bastante e definitivamente longe do rasto dos teus passos curtos e lineares... Segues em frente com a ambição desmedida de cantares vitória em glória da tua felicidade, a meio do percurso encontras uma enorme rocha cinzenta e pálida como a tua vida e sentas-te no topo da mesma como se aquele fosse o teu trono imperialista, e descansas na amargura da solidão... vives o silêncio frio, calculista e pensas no passado, no presente e no sonho futurista... desprezas a realidade, a verdade, porque um sonho é, e será sempre a obsessão que te servirá de bandeja reservas ilimitadas de tristeza... mas uma réstia de sonhos perdura dentro de ti, fechas os olhos e vês o sonho escondendo a supremacia realista, idealizas uma batalha, duelo esse que o sonho irremediavelmente vencerá categoricamente, a realidade cairá no chão como uma folha de Outono, lentamente... tristemente... velha e sem forças que a possam suportar, dar-se-á como derrotada, pura ilusão de um caminhante sonhador... a ilusão dá-te inesgotáveis forças para encarares a grandeza do rochedo e continuares o caminho solitário, sonhando com as travessias que invariavelmente te condenam a uma angústia desmedida, ao desprazer de viver sem um significado, sem uma definição pura, clara e evidente daquilo que és... O caminho continua a ser traçado na poeira constituinte da estrada da vida; o vento sopra em direcção contrária, como sinal de aviso, precaução, num aviso permanente de calculismo... e vai apagando os passos reais; os teus olhos ficam vidrados num pensamento sonhador e nem a poeira que se arrasta no ar te faz parar de criar efeitos e novas visualizações da ilusão em que vives. Passam-se segundos, minutos, horas, dias, meses por vezes até anos até que a realidade se levante, intrometa, e renasça de novo na árvore que antes a tinha derrotado sem qualquer tipo de macua, sem piedade e compaixão...; de uma forma estranha paras no meio da nada... num deserto exaustivo e rancoroso, revês os longos traços infelizes que criaste durante um tempo efémero, sentes as reservas de tristeza a desabarem compulsivamente na tua mente de uma forma inevitável e ficas imóvel. Passam-se horas e ficas no mesmo lugar, o teu mundo é um vazio de sinónimos, de sensações, actos... procuras incessantemente pela paz, pintas o mundo de uma forma diferente, procuras sons que te libertem da calamidade momentânea; Escutas as ondas de um mar distante, um eco de harmonia, sentes a sombra da árvore que um dia derrotou a tua percepção real de toda uma vida passada, que hoje te devolve a magia de viver o momento com a devida ponderação mental. A lágrima é a tua salvação, ergues a cabeça com firmeza, os teus olhos brilham, a lágrima surge, percorre os traços do teu rosto e cai lentamente sobre o chão onde caminhaste em círculos indetermináveis de tortura, loucura ao longo dos últimos tempos... abrem-se fendas no chão, a tua lágrima envolvera um peso de tristeza que o teu mundo imaginário não suporta, lágrima após lágrima, fenda se expõe, até que uma se alarga por baixo dos teus pés e cais no mundo real, voas de um mundo triste com uma ilusão peremptória de felicidade, para um mundo realista... onde o sol brilha radiante durante o dia, e a lua se expõe brilhante e atraente durante as noites... e a vida continua... seja lá a realidade em que vives, constróis e caminhas... sopra e afasta as nuvens negras, deixa que a tua lua te ilumine a ti e aos outros, deixa que o teu sol te aqueça a ti, aquele e ao outro, vive o que tens diante dos teus olhos, não o que a tua mente suscita... "

26 de Abril de 2006
Marco Martins