Thursday, June 15, 2006

Estrela,...

Quando o céu se espanta,
Com um brilho raro e puro...
Correm quilómetros sem parar,
Angustiados vivem um sufoco doloroso,
Pela tarefa terrivelmente inconformada de aceitar.

Incandescente brilha horas a fio...
Num horizonte repleto de contradições vagas.
Voa e dá-me a luz dos mortais,
Segue o fogo harmonioso que te mantém viva,
E Revive...

Voa e encontra a benção unida da Lua,
Segue-lhe os passos concretos,
Dança em seu torno, confidência...
Dá-lhe a moral eterna, dá-lhe a palavra merecida, E ela brilhará na conjunção,
De mãos dadas unidas pela noite.

Vem e traz tudo o que se anuncia,
Abraça o fogo, abraça a paz, não largues o brilho... Nunca!
Chegou o dia, o sol toma a iniciativa calculada,
Deixa-te cair suavemente, sem receio, com loucura...
Eu estou aqui!

Quando a terra fria e seca te recebe,
Renasce uma semente de alegria,
Deambulam blocos de vento pelo ar,
Circulam à nossa volta efusivos,
Em clima ameno festivo de euforia...

Incessantemente à busca de um lugar,
A Natureza resplandecente abraça-nos,
E em comunhão, dá-nos a mão...
Um silêncio terno arrasa-nos,
E acordamos já pelo dentro da escuridão...

Voa e brilha para um sempre,
Ilumina-me eternamente...
Vem e fica na eternidade,
Eu estou aqui, sempre...

M.M
15/06/2006

1 comment:

Egrégora said...

Eu sei que a intenção do texto era óptima, para eu te acompanhar na maratona de estudo, mas houve praki uns efeitos colaterais... principalmente nestes dentes! Estas energias são muito traiçoeiras ;)