Saturday, September 09, 2006

Tempos que voltam, chora a alma adormecida pelos segundos que passam!


Tempos de um retorno imenso, saltam os segundos lisonjeiros que passam melancolicamente diante dos meus olhos, tento agarrá-los mas não os consigo, fogem diabolicamente de um destino previsível, o facto inexplicável de se tornarem cientistas de uma alma sincera que é vezes sem conta posta em causa pela casualidade dos seus actos inocentes. Posso pedir-te um favor? escuta-me... eu sei que me conheces, que me reconheces a sinceridade nas minhas humildes palavras, que sabes distinguir o falso do verdadeiro, é a ti que tenho concedido ao longo dos últimos meses as minhas tristezas, alegrias... e tudo o que de facto merece ser contado, então por favor escuta-me porque hoje volto a contar-te... Quando um dia escrevi algures num silêncio profundo, não sabia que o encaixe das palavras seria tão perfeito, não sabia que o que escrevera há tempos faria hoje tanto sentido ("Eu só sei pensar e sentir-te silenciosamente dentro de mim"); coração que sobressai da revolta e espiritualmente de mãos dadas acorda desesperado, subtilmente sente as memórias perdidas e encontra o som das palavras do passado, remete-as ao presente e venera-as categoricamente na exaustão, dando uso ao brilho dos meus olhos desenvolve-se um sorriso adormecido que à muito não dava sinal da sua existência clandestina, sorriso esse que tende a desaparecer se a banalidade o encontrar e o vulgarizar de forma contundente, sei que no fundo acreditas no meu sorriso, sei que o consegues sentir ao lado da sinceridade das minhas palavras, fecha os olhos e sonha, abre os olhos e entende que não é meramente um filme imaginado... o conhecimento dá-me a voz da razão, nunca tornarei a palavra amar banal... nunca me deixarei levar por curtos momentos, corre no meu sangue as linhas descritivas de um incrível guerreiro chamado de amor... só queria que o amanhã fosse eu a construi-lo... Subia aos céus, tornava-me divino e mudava tudo, concedendo a oportunidade do passado na voz do futuro... e aí estarias comigo... e tudo seria eternamente diferente. Talvez tenha escolhido mal as palavras, há sempre lugar para corrigirmos os erros, escreveria uma história onde o amor se iria tornar um elo de ligação entre duas almas que se escondem de uma realidade próxima...

(Será que terei mesmo o poder de escrever a história como desejo? espero que sim minha irmã...)

"A minha conclusão é que o ódio não tem razão de ser. A vida é demasiado curta para ser desperdiçada. Não vale a pena. Nós não somos inimigos, mas amigos. Não podemos ser inimigos. Por maior peso que tenha a paixão, não pode quebrar os laços de afeição. Os místicos acordes da recordação, reviverão ao serem de novo tocados, como decerto serão, pelos melhores anjos da nossa natureza."

Estendo-te a mão, agarra-a por mim, por ti...

2 comments:

Egrégora said...

Amigo deambulante, há histórias que precisam de vida para serem escritas...
e por falar em realidades próximas, que Lisboa o faça***

Empregos no Mundo - Oportunidades Estrangeiro said...

Falando sozinho... Talvez este post nunca tenha feito sentido.. concordo inteiramente ctg... as historias precisam de ser escritas no presente, nao por antecipação... Beijos e abraços a todos os julgados, a todos aqueles q amarguradamente sao desconhecidos... um bem haja