É nestes momentos que te chamo, é nestes momentos que preciso de ti, é nestes instantes que a ânsia de tocar tecla após tecla torna-se clara e expressiva... o meu coração ordena, o meu cérebro raciocina e as minhas mãos movem-se suavemente ao ritmo dos segundos inquietos.
Depois de um jejum de várias semanas sem te dar atenção, vou-te dar as palavras que tanto anseias descobrir, não uma simples acção banal do quotidiano humanista. Não te vou contar uma história imaginada, vou-te contar algo do mais puro e verdadeiro, vou-te contar a voz da amizade, vou-te contar a angústia "tonta" das saudades que se sentem por quem realmente gosta de ser amigo, adora brincar, gozar a situação, ouvir, ser escutado e todas as restantes componentes que fazem as pessoas apoiarem-se num elo de ligação maravilhoso, a mais bela construção sentimentalista que o homem pode e poderá sempre ter.
É neste contexto que a tristeza mórbida se apoderou de mim nesta noite e tornou-me numa pessoa extremamente frágil... O que parece um discurso de adeus definitivo, desmente a realidade precisa, serão apenas dias... o que me deixa a pensar definitivamente que o meu coração grandioso precisa e vai sempre precisar da vossa presença... Da vossa e de todos aqueles que me vêm como uma pessoa "que nos faz falta". Porque para vocês eu tenho as palavras correctas e sensatas de alguém que não tem medo de demonstrar o que sente, EU preciso de vocês... Para quem lê e está a sentir... Gosto de ti.
Despeço-me com o sorriso sincero que sempre vos ofereci e sempre vos vou oferecer...
Apagam-se as luzes da ribalta... sinto que me falta dizer algo que descobrirei nos próximos passos que darei no meu caminho iluminado...