Thursday, October 15, 2009

Insónias, Constatações, No tabaco!

"[04h35] Estão a demorar demais... (Rabugento.) com a história de ver os minutos a passar. [04:38] Preocupado, Contigo. Nem sei, porquê? Comigo. Talvez opte por uma corrente mais egocêntrica. Ainda se recordam de mim? [04:40] Penso. Talvez ninguém, Mas mesmo ninguém entende isto! Não é para entender.
Um dia idealizei-te, estavas entre o céu e o inferno. Sabia que o risco compensava qualquer estrago que pudesse vir a acontecer. Aconteceu, fiquei confuso, retrocedi na ideia da compensação. Na verdade, doía menos se pudesse sempre caminhar sozinho pelos trilhos de neve do Pacífico... até aí evitava olhar para lá da linha dos céus avermelhadas, a dor remota de um inferno pessoal. Penso que as ideias confessam-se em demasia a mim, chegam-me a baralhar-me com tanto burburinho inoportuno. E depois daquelas etapas complexas do "só sei que nada sei" ainda chego à brilhante conclusão que valeu a pena o risco. Mas não me sai da cabeça, o raio do burburinho que não me deixa adormecer, a ideia do "não seria pertinente que outras pessoas não se acomodassem, afinal de contas não há riscos... isto é um novo mundo e eu pensei que tivessem acomodados e felizes por viverem inseridos no mesmo". [04h58] [05h00]

1 comment:

Catarina said...

Talvez sejamos como Galileu: esteve certo e ninguém acreditava. E quando se aperceberam, já ele tinha o Sol abandonado do seu centro.

Tenho medo que quando, tudo o que nos escapou (não digo perder, porque nós não perdemos nada, alguém é que nos perdeu por querer...), deixe de fazer sentido para nós. Mas tudo é um risco; este medo é o risco de viver. E viver extingue-nos.

:)*