Tuesday, September 27, 2016

Laurinha

Laura, foste amor desde o primeiro segundo, nasceste e renasceste dentro de mim e criaste sólidos instintos paternais os quais ainda estavam adormecidos dentro de mim. Este é daqueles casos em que colocamos o hipotético em prática e sentimo-nos dentro desse mundo, uma parte dessa idealização. Vou contar-te uma variação de sentidos onde te englobas na minha vida antes do teu nascimento… Escrevi-te e descrevi-te onde soavas a felicidade e provocavas sorrisos, o rosto da tua mãe não tinha feições claras, perdi-as num caminho atribulado há pouco tempo atrás mas sei que daqui a uns tempos vou ter a sorte de não só as idealizar como vê-las pintadas no meu peito e aí surgirás também tu, matarei as saudades desta recriação e poderei apertar-te entre os meus braços protegendo-te deste mundo e de todos os desequilíbrios que a natureza coloca nesta vida. Minha querida Laura por vagos momentos deste-me o conforto de apagar a tristeza que muitas vezes este ser pensante tantas vezes sente e afeiçoei-me a ti através de um silêncio profundo, sorrindo. Tenho esperança que esta lista de esperas seja tal como o teu nome indica uma concretização triunfante.

M.M.

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