Saturday, June 21, 2008

O canto do ausente

Ainda dizia o pobre mago que não valia a pena esperar e contar serenatas às vozes da ausência! Estava visivelmente desencontrado, vale sempre a pena escutar o silêncio e pedir-lhe salvação, para que um dia, também nós, sejamos um silêncio disposto a salvar o próximo... E na teoria muitos foram formulados sem entenderem a concepção da calmaria que os acompanha na sua estação inquisitória. Então sem nexo e direcções, derrubam os limites da progressão e o silêncio que em breve os colocaria num transporte para um porto mais satisfatório do ponto de vista dos seus sonhos.
Não deixam de haver centenas de espíritos indígenas a invadirem-me a alma com os seus ecos fanáticos de loucura, esperando que o seu companheiro mais próximo lhe transmita um bom conselho... Mal sabem eles que o seu desejo morrerá em breve disperso em silêncio!
M.M.

1 comment:

Catarina said...

É no silêncio, que ousamos experimentar, que somos capazes de ver, gostar e não gostar do nosso reflexo...

Há sempre algo que canta lá longe.

Até Breve :)