Sonolência que vai e vem, a invasão estudada a um olhar fechado... vem e vai para algum local mais além, algures longe da realidade... onde a brisa marítima sopra constante, voa leve pelos ares e dispersa-se segundo após segundo, até que desaparece. Está um escuro agradável, sente-se em casa o breve sonho navegante, puxa-me a alma e juntos movimentam-se inquietos sem parar, das canseiras vividas pouco têm a relembrar, é algo que se esquece ao longo dos voos momentâneos, fica-nos sim, vestígios da poeira que a sonolência levantou, a passadeira longa e vermelha onde o sono caminhou. O "comandante" opta pelo conformismo e sorri inconsciente por dentro e por fora pelos minutos que avançam na contabilidade real, a sensação é efusiva, estamos longe, mas tão perto... sentiu-se tanto mas nem de metade a realidade se recorda. Num silêncio ofuscado longínquo, escuta-se as ondas de um mar rebelde que embatem com frieza nas rochas da antiguidade, tantas vidas, tantos séculos, tantos momentos... Sunday, June 25, 2006
Sonolência
Sonolência que vai e vem, a invasão estudada a um olhar fechado... vem e vai para algum local mais além, algures longe da realidade... onde a brisa marítima sopra constante, voa leve pelos ares e dispersa-se segundo após segundo, até que desaparece. Está um escuro agradável, sente-se em casa o breve sonho navegante, puxa-me a alma e juntos movimentam-se inquietos sem parar, das canseiras vividas pouco têm a relembrar, é algo que se esquece ao longo dos voos momentâneos, fica-nos sim, vestígios da poeira que a sonolência levantou, a passadeira longa e vermelha onde o sono caminhou. O "comandante" opta pelo conformismo e sorri inconsciente por dentro e por fora pelos minutos que avançam na contabilidade real, a sensação é efusiva, estamos longe, mas tão perto... sentiu-se tanto mas nem de metade a realidade se recorda. Num silêncio ofuscado longínquo, escuta-se as ondas de um mar rebelde que embatem com frieza nas rochas da antiguidade, tantas vidas, tantos séculos, tantos momentos... Sunday, June 18, 2006
Onde as pedras ganham vida... num abismo Obscuro!
Thursday, June 15, 2006
Estrela,...
Quando o céu se espanta, Wednesday, June 14, 2006
Um silêncio... que vale por mais de mil palavras!
(Existe algo de escondido em mim... guarda segredo, sei que me escutas o pensamento, silêncio..)
Leva-me contigo... Sobre as ondas desse mar agitado, Sobre raios efusivos que nos aguardam, Olharei para o céu, e vou sorrir...Saturday, June 10, 2006
Medo
Medo de me enclausurar num universo vazio, de palavras simbólicas sem nexo... Terror de sentir passos de solidão mórbida a rastejarem numa angústia desmedida... A resposta revolucionária de alguém que se sente surge sempre na eternidade! Imagina que o mundo chama por ti, escutas uma espécie de sirene irritante que capta as tuas sensações inquietantes, sentes um arrepio assombroso e olhas á tua volta, segues o teu caminho cumprindo as regras seguras impostas na convenção artificial que representas, entras num mundo obscuro onde te sentes em comunhão com a paz. Vinda de um nada, a tristeza chegou, depois instalou-se sem atribuir motivos, razões, senta-te... olha para ti de uma forma terna, piedosa e mantém um silêncio divinal que te deixa em plena confusão sentimental, surge um aglomerado emocionista de nível superior. A tristeza chora, rios de água quente que vão desaguando segundo após segundo num chão que não se surpreenderia com a novidade, recebia com amizade mais uma de uma infinidade... com simpatia abraçava-as como sempre o fez e divinalmente enchaguava-as, tornando-as parte de um só elemento, aceitando-as. Do outro lado, brilha um olhar, escuta-se um ritmo cardíaco acelerado ao som da batuta, o ar congela... levantas-te, corres em direcção a uma parede branca, lanças as tuas mãos na sua direcção, fechas os olhos com firmeza e convicção, a tristeza segue-te... dissolve-se em ti e une-se ao teu espírito, alma que amarguradamente chora em comunhão com a paz. Como um corpo morto deixa-se cair no imenso chão que é seu, e descansa na imensa paz, dorme como um anjo caído dos céus, de frágil aparência mas de espírito enorme... Thursday, June 08, 2006
Shakespeare, Intro: Soneto Maior
Shakespeare é considerado um dos mais importantes dramaturgos e escritores de todos os tempos. Seus textos literários são verdadeiras obras de arte e permaneceram vivas até os dias de hoje, onde são retratadas freqüentemente pelo teatro, televisão, cinema e literatura. Nasceu em 23 de abril de 1554, na pequena cidade inglesa de Stratford-Avon. Nesta região começa seus estudos e já demonstra grande interesse pela literatura e pela escrita.Em 1592, a obra de Shakespeare sofreu um violento ataque do dramaturgo Robert Greene, o que em muito abalou o autor dos sonetos. Assim, temos um eu lírico que se sente em desgraça tanto aos olhos da fortuna quanto dos homens...
When in disgrace with fortune and men eye's,
I all alone beweep my outcast state,
And trouble deaf Heaven with my bootless cries,
And look upon myself, and curse my fate,
Wishing me like one more rich in hope,
Featur'd like him, like with friends possess'd,
Desiring this man's art, and that man's scope,
With what i most enjoy contented least:
Yet in these thoughts myself almost despising,
Haply i think on thee, -- and then my state
(Like to the lark at break of day arising
From sullen earth) sings hymns at heaven's gate;
For thy sweet love remember'd the such wealth brings
That then i scorn to change my state with kings.
A todos os que encontram a sua maior riqueza no amor...
Monday, June 05, 2006
A arte nasce da realidade

Friday, June 02, 2006
Sweet Sweden!
"Hoje o frio é um Deus, gela-me por completo a alma sem tréguas, inconformado e ansioso destrói por completo o brilho do meu olhar, a sensibilidade que palpita segundo após segundo no meu interior. Retira-me bruscamente a felicidade que contenho no meu mundo superficial onde tanto me escondo, refugio-me por lá de qualquer modo, lá ainda respiro serenidade e apago leves traços da saudade que me atormenta e me leva ao devaneio. Estou perdido no meio do nada... uma idealização psicológica "constipada" de emoções furtivas que me queimam ao ritmo do tempo.